Desse pontapé inicial, cujo marco foi a criação da Pantanal Incubadora Mista de Empresas (PIME/UFMS), as primeiras empresas começaram a ser incubadas dando forma a um novo movimento de inovação dentro da UFMS. De lá para cá, o protagonismo da UFMS na área da ciência, inovação e tecnologia só aumentou e hoje a Universidade ocupa uma posição de destaque na Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC).
O Chefe da Coordenadoria de Relacionamento Universidade/Empresa da UFMS, Jardel Mattos, foi eleito para o cargo de Diretor da Anprotec. É a primeira vez que Mato Grosso do Sul terá um representante na Diretoria da entidade que já conta com 30 anos de história e é protagonista do movimento de empreendedorismo inovador no Brasil. A Anprotec congrega cerca de 350 associados, entre incubadoras de empresas, parques tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa, órgãos públicos e outras entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação. É líder do movimento no Brasil e atua por meio da promoção de atividades de capacitação, articulação de políticas públicas, geração e disseminação de conhecimentos.
Para o Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Gilberto Kassab, a Anprotec é “uma das principais células do empreendedorismo no nosso país, uma entidade horizontal, atuante e que nos permitiu, em qualquer que fosse o governo, traçar parcerias importantíssimas, em especial com o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC)” e que o “Estado brasileiro reconhece e ressalta a importância do empreendedorismo inovador, ele é responsável pelo desenvolvimento de qualquer nação”.
Jardel comenta que compor a direção da Anprotec é um passo importante para a UFMS. Segundo ele, estar na entidade significa que os esforços realizados na promoção da ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo têm dado frutos. “Fazer parte da Anprotec é, de certa forma, reconhecer que a política de incentivo à inovação que adotamos e temos trabalhado aqui no Mato Grosso do Sul teve impacto nacional. Ela se tornou proeminente e a UFMS está liderando esse processo junto com outros importantes parceiros do Estado”.
O caminho dessa política de desenvolvimento científico e tecnológico passa pela integração entre empresa e universidade, explica Jardel. “As empresas têm reconhecido que as inovações dependem de elementos que nem sempre podem ser encontrados em suas fontes internas. Isso as levou a buscar, além de seus espaços, ideias e tecnologias que lhes sejam úteis em seu processo inovativo. Aí entra a UFMS. Dentro de nossa universidade temos competências e conhecimento para impulsionar o setor produtivo. A aposta na cooperação entre universidade-empresa é essencial para a inovação, cujo resultado final é entrega de valor para o desenvolvimento do Brasil”.
Segundo Jorge Audy, Presidente da ANPROTEC e professor da PUC/RS, o que “a crise econômica atual nos oferece é uma grande oportunidade: usarmos a inovação, o empreendedorismo, a geração de startups e a criação de novas empresas que utilizam a tecnologia como principal fator, como plataformas para o desenvolvimento no século XXI, assim, nos inserindo na sociedade cada vez mais digital, seja por meio dos diversos mecanismos de geração de empreendimentos ou por meio dos ecossistemas de inovação”.
Para o reitor da UFMS, Marcelo Turine, a eleição de um representante da Universidade para direção da Anprotec reforça o papel social da UFMS e a coloca no centro da discussão nacional a respeito da inovação no País. “Ter um assento em uma entidade como a Anprotec garante que a UFMS estará à frente das grandes questões nacionais relacionadas à ciência, tecnologia e inovação. Estaremos construindo projetos estratégicos em âmbito Brasil, bem como, propondo a alteração e criando novos dispositivos legais para oportunizar a melhora contínua dos ambientes de inovação, integrando cada vez mais a Universidade e empresas”.
Internamente, para atingir tais objetivos, a UFMS conta com a Coordenadoria de Relacionamento Universidade/Empresa, vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. O setor tem aprimorado a capacidade de interlocução da universidade com o setor produtivo, permitindo que diversos pesquisadores transfiram seus conhecimentos para a sociedade de modo a contribuir para o desenvolvimento do País.
Fonte: Site UFMS